No dia 20 de setembro, é dia de lembrarmos nos da Revolução Farroupilha, que eclodiu na noite de 19/09/1835, quando Bento Gonçalves da Silva avançou com cerca de 200 "farrapos" (ala dos exaltados, que queriam províncias mais autônomas, unidas por uma república mais flexível) na capital Porto Alegre (na época possuía cerca de 14 mil habitantes) pelo caminho da Azenha (atual Avenida João Pessoa).
A revolta deveu-se em função, dentre outros fatores destacasse, os elevados impostos cobrados no local de venda (normalmente outros Estados) sobre itens como, animais, couro, charque e trigo, produzidos nas estâncias do Estado. Charqueadores e estancieiros reclamavam, ainda, de outros impostos: sobre o sal importado e sobre a propriedade da terra.
Durante
esse período, publicamos fatos e monumentos que enaltecem o sentimento
Farroupilha, falamos hoje sobre o Cipreste Farroupilha. O Cipreste Farroupilha
é uma árvore localizada na Praça Gomes Jardim, município
de Guaíba, monumento natural presente no hino, no brasão e
na bandeira de Guaíba.
De
acordo com o folclore gaúcho, foi à sombra deste cipreste, que em 19 de
setembro de 1835, líderes farroupilhas como Bento
Gonçalves, Onofre Pires e Gomes Jardim traçaram os planos
para invasão de Porto Alegre no dia seguinte, dando início à Revolução
Farroupilha.
A
árvore tornou-se símbolo oficial de Guaíba e do Rio Grande do Sul. No local
encontram-se o busto e os restos mortais de Gomes Jardim. Foi na casa de Gomes
Jardim, ambos eram primos, em Guaíba (que na época pertencia a Triunfo) que
faleceu o general Bento Gonçalves, em 1847.



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