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Saudações tradicionalista!

O objetivo do nosso blogspot é expandir e dar informações sobre o tradicionalismo para todos aqueles que são jovens de coração e apaixonados pela nossa cultura. Por tanto, gostaríamos que tu, tradicionalista como nós, compartilhasse sua experiência conosco, mandando assuntos diversos sobre nossa cultura para o e-mail do departamento, que segue logo abaixo, e assim compartilhar pelo rio grande à fora. Grande abraço!

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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A BATALHA DO SEIVAL

A batalha do Seival teve uma importância muito maior pelo desfecho que acabou gerando do que de fato por ter sido uma vitória tão expressiva e estrategicamente vantajosa, ela aconteceu próxima ao Arroio do Seival, entre os beligerantes, a tropa imperial que era comandada por João da Silva Tavares, vinha do Uruguai em direção a Rio Grande, e ao passar pelos arredores de Bagé o comandante decidiu atacar a tropa farroupilha que era comandada por Antônio de Souza Netto, e no dia 10 de setembro de 1836, ocorreu à batalha do Seival, onde apesar dos caramurus contarem com um contingente de 560 soldados contra 430 soldados farroupilhas, os farroupilhas se superaram e acabaram destroçando a tropa caramuru, que perdeu 180 soldados mortos, 60 feridos e 116 presos, e do lado farroupilha as baixas foram mínimas.

No dia seguinte, os soldados e alguns comandantes republicanos que participaram da batalha como Joaquim Pedro Soares e Manoel Lucas de Oliveira, inspirados pela grande vitória pressionavam o comandante da tropa para que proclamassem a Republica, se desligando do Império brasileiro, e o então Coronel Antônio de Souza Netto, mesmo sem comunicar seus superiores como o líder Bento Gonçalves, no dia 11 de setembro de 1836, no Campo dos Menezes, redigiu a Proclamação de Independência do Rio Grande conforme descreveu Carlos Urbim (2008).

Bravos companheiros da Primeira Brigada de Cavalaria! Ontem obtivestes o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa província, faz derramar sem piedade o sangue dos nossos compatriotas para, deste modo fazê-la presa das suas vistas ambiciosas. Camaradas! Nos a que compomos a Primeira Brigada do exército liberal, devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos a independência desta Província, a qual fica desligada das demais do Império, e forma um Estado Livre e independente, com o titulo de Republica Rio-grandense, e cujo manifesto as nações civilizadas se fará competentemente. Camaradas! Gritemos pela primeira vez: Viva a Republica Rio-grandense! Viva a Independência! Viva o Exército republicano rio-grandense. (URBIM. 2008. p. 72; 73).

E assim nascia a Republica Rio-grandense, que existiria para os farrapos até a assinatura do acordo de paz em 1845, e por essa republica que os farrapos passariam desde então a lutar, defendendo a sua própria bandeira, e buscando não mais seus direitos com o Império do Brasil e sim o reconhecimento de seu estado independente e desligado totalmente do Brasil.



Um comentário:

  1. Gostaria de saber se os pesquisadores do Blog teriam informações sobre o falecimento do Capitão do Estado Maior Joaquim Pedro D'almeida, da tropa Imperial.

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