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Saudações tradicionalista!

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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

João Simões Lopes Neto

Um artista que marcou o RS

Deve-se reconhecer que é difícil resumir sobre alguém com tamanha importância na nossa cultura, pois por mais que tentes fazer o trabalho mais honesto e completo, buscando a real história, se sabe que sempre haverá discordância sob um olhar crítico estudioso.

Sabe-se que João Simões Lopes Neto, foi um escritor e empresário brasileiro, nascido em Pelotas no dia 9 de março de 1865, no Rio Grande do Sul, faleceu em 14 de junho de 1916, vítima do rompimento de uma úlcera duodenal, porém muitas pessoas, entre jovens e adultos, não sabem de sua real importância na cultura do gaúcho. Em suas produções literárias, Simões Neto valorizava a história do gaúcho e suas tradições.
O gaúcho artista era membro de família tradicional, sendo descendente do visconde da Graça, seu pai era o Capitão Catão Bonifácio Simões Lopes e sua mãe Teresa de Freitas Ramos, seus ancestrais eram portugueses. Aos 11 anos de idade, após a morte de sua mãe, foi mandado morar com um parente e terminar os estudos no Rio de Janeiro no Colégio Abílio. Em seu retorno para Pelotas, a qual prosperava com sua economia baseada em mais de cinquenta charqueadas, empreendeu diversos negócios, sendo eles uma fábrica de vidros, uma destilaria e fábrica de produtos de tabaco (marca “Diabo”, que gerou protestos religiosos). Implantou ainda uma empresa para torrar e moer café e até uma mineradora de prata em Santa Catarina. Neste meio tempo casou-se com aos 27 anos, com Francisca Meirelles Leite.
Com sua criatividade e preocupação em educar o povo, criou cartões postais, pois acreditava que os mesmos poderiam ajudar nesta tarefa. Denominou de “Coleção Brasiliana”, porque nos postais continham seus desenhos que retratavam a história da pátria. Porém, todo este trabalho não obteve muito sucesso (reeditados no ano de 2006 pelo Instituto João Simões Lopes Neto e pela Copesul, em comemoração ao centenário da primeira edição).
Foi respeitado e obteve sucesso após a publicação de “Cancioneiro Guasca” (1910), “Contos Gauchescos” (1912), “Lendas do Sul” (1913) e “Casos do Romualdo” (1914). Simões ainda escreveu uma prosa em forma de folhetim, chamada de “A Manndinga”, onde utilizava o pseudônimo de “Serafim Bemol” em parceria com Sátiro Clemente e D. Salustiano. Alguns destes trabalhos chegaram a ser representados por amadorismo em Pelotas, em 1916, porém um tempo depois caíram no esquecimento por 74 anos.  
As obras inéditas do escritor são: Terra Gaúcha, Peona e Dona, Jango Jorge, Prata do Taió e Palavras Viajantes. Porém destas obras, só foi encontrado Dona Velha, a que se refere à viúva de João Simões, e o segundo volume de Terra Gaúcha.
Hoje existe o Instituto João Simões Lopes Neto em Pelotas, onde são realizadas palestras; oficinas de poesia, narrativas, desenho animado; seminários de diversos assuntos relacionados a literaturas; entre outros projetos, para a conservação da história deste artista que marcou o RS.

                                                                                        Bruna da S. Domingues
                                                                                Departamento Jovem 25ª RT
                                                                                  bruninhadominguesqi@gmail.com 











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